foto: divulgação

Gaúcha Ezra leva ao palco do Sesc o show Imagem

Amanhã (24), às 20 horas, a musicista Ezra, natural de Novo Hamburgo (RS), residente em Alagoas há sete anos, apresenta no palco do Sesc/centro, em Maceió, o seu novo show intitulado Imagem. Ela revela que a proposta acústica do espetáculo objetiva criar um espaço sonoro aconchegante, que resulte no encantamento do público através da sutileza da voz feminina.

Ezra

A cantora, conhecida pelo timbre doce e soprano de sua voz, nasceu na cidade de Nova Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Aos 12 anos, começou a tocar violão; depois integrou grupos de canto-coral em sua cidade. Mudou-se para Alagoas no ano de 2000 e foi justamente neste período que começou sua história como compositora. "Fiquei encantada com esse Estado, com a riqueza rítmica que embala o povo alagoano", diz ela.

Suas idéias e sentimentos foram passados para o papel e, naturalmente, foram sendo musicados. Participou de festivais, como Femusesc, Palco Aberto, Femucic e Alagoas em Cena. É educadora musical no Sesc Alagoas e numa escola particular de Maceió.

O que: Quartas musicais
Quem: Ezra com o show Imagem
Onde: Teatro Jofre Soares, no Sesc/centro, em Maceió.
Quando: amanhã (24)
Horário: 20h
Entrada: R$ 5 (comerciários e estudantes) e R$ 10 (usuários)
Outras informações: 3326-3133

professora Arísia Barros
Foto: Valdir Rocha

Educadoras lançam obras sobre a temática negra durante III Bienal do Livro

“A Pequena África chamada Alagoas” e “Quilombos Contemporâneos Alagoanos: uma releitura da História”. Estes são os dois títulos que se referem à temática negra e serão lançados no próximo dia 24 deste mês, pelas professoras Arísia Barros e Maria do Socorro Quirino Botelho, no Centro de Convenções de Maceió, em Jaraguá, durante a III Bienal Internacional do Livro de Alagoas.

De acordo com a gerente de Educação Étnico Racial da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEEE) e autora do livro “A Pequena África chamada Alagoas”, Arísia Barros, os textos que compõem esta obra têm como subsídio todas as experiências vividas por ela e traduzem sua atuação frente a questão étnico-racial desenvolvida na Secretaria de Estado da Educação e do Esporte. “Tenho certeza de que estes textos servirão como base de reflexão, discussão e estudo no ambiente escolar”.

Já a professora de História e técnica pedagógica do Ensino Fundamental da SEEE e uma das autoras do livro “Quilombos Contemporâneos Alagoanos: uma releitura da História”, Maria do Socorro Quirino Botelho, afirma que essa construção procurou fazer uma retrospectiva desde a vinda do povo negro para o Brasil, passando pelo Quilombo dos Palmares até chegar as atuais comunidades quilombolas.

“O conhecimento da situação das 43 comunidades quilombolas do Estado nos motivou a escrever este livro. A nossa intenção é desmistificar todas as questões de preconceito relativas ao povo negro; mostrar como estas comunidades estão organizadas e quais são suas necessidades. Os livros utilizados hoje perpetuam a ideologia eurocêntrica. Esse livro é o contra-discurso dessa ideologia”, assegura Maria.

Ela disse ainda que essa produção de conhecimento foi elaborada por ela, pela pedagoga e técnica do Ensino Fundamental da SEEE, Ana Márcia Ferreira de Farias; e pela socióloga e gerente afro-quilombola da Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, Elis Lopes. As duas obras saem pela Editora Bagaço.

(foto: google)

Jornalistas instalam comissão pela Igualdade Racial

Contribuir para o debate e a reflexão sobre a realidade dos cidadãos afro-brasileiros e os mecanismos utilizados pelos meios de comunicação para abordar temáticas relacionadas à comunidade negra. Estes são alguns objetivos do seminário de lançamento da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira), que acontece no próximo dia 27 deste mês no auditório do Sebrae, em Maceio, a partir das 8h30. Esta ação é uma iniciativa do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal).

O tema sobre relações raciais nos meios de comunicação começou a ser discutido no 31º Congresso Nacional dos Jornalistas, em 2004, em João Pessoa (PB), promovido pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em tese apresentada pelas Cojiras dos sindicatos dos jornalistas do Rio de Janeiro e de São Paulo e pelo Núcleo de Comunicadores Afro Descendentes do Rio Grande do Sul. No Congresso foi aprovada recomendação para criação das comissões em todos os sindicatos. Recentemente, foi criada a Cojira do Distrito Federal. Alagoas será o quinto Estado da federação e o primeiro do Nordeste a implantar a Cojira.

Entre as finalidades da comissão está apoiar ações voltadas para o reconhecimento da questão racial como tema transversal e fundamental no cotidiano do mundo das comunicações; amparar e cobrar o cumprimento das políticas de combate ao racismo e de promoção da igualdade; capacitar e atualizar os profissionais jornalistas, professores e estudantes na temática étnico-racial, além de atuar em parceria com órgãos públicos, empresas privadas e entidades do movimento negro para ações de valorização da cultura afro-brasileira.

O seminário terá como palestrantes o jornalista Oscar Cardoso, assessor de comunicação da Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura; Miro Nunes, integrante da Cojira - Rio de Janeiro e Jeanice Ramos, do Núcleo de Jornalistas Negros do Rio Grande do Sul. No encerramento será servido almoço à base da culinária afro-brasileira e apresentação artístico-cultural. No domingo, 28, às 9hs, visita dos jornalistas ao Parque Memorial Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga.

Fazem parte do grupo de mobilização para criação da Cojira os jornalistas Valdice Gomes, Gerônimo Vicente, Mônica Lúcia, Riane Rodrigues e Helciane Pereira. A comissão é aberta a todos os jornalistas que queiram se integrar à luta contra a discriminação racial, inclusive estudantes de jornalismo.

As inscrições para o seminário são gratuitas e poderão ser feitas pessoalmente no Sindjornal ou pelo telefone 3326 - 9168 a partir do dia 10. As vagas são limitadas. Mais informações com Valdice (9999-1301).

(Foto: google)

Sextas-Culturais apresenta o filme Adaptação, de Spike Jonze

Promover a discussão sobre a própria arte cinematográfica e um exercício de metalinguagem. Estes são alguns dos objetivos do Cine Humanas que acontece dentro do Projeto Sextas Culturais. Esta ação é uma iniciativa dos Centros Acadêmicos de Ciências Sociais (CACS) e Letras (CALET) e o Diretório Acadêmico Freitas Neto de Comunicação Social (DAFN) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Cine Humanas
Filme: Adaptação
Ano: 2002
Diretor: Spike Jonze
Data: (05 – próxima sexta-feira)
Onde: Sala de multimeios do João de Deus - Bloco 18
Horário: a partir das 17h
Aberto a todos os interessados: Compareçam!

(Foto: google)

Intermidialidade e Estudos Interartes são temas de palestra na Ufal

A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) sedia nesta quarta-feira (4), das 14h às 16h, no Auditório da Biblioteca Central, a palestra Intermidialidade e Estudos Interartes, que será proferida pelo Professor Drº Claus Clüver.

Atualmente, Claus Clüver é professor visitante na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e professor Emérito aposentado da Indiana University e professor visitante da University of Copenhagen. Ele tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Comparada.

(Foto: divulgação Sesc)

Música instrumental com o Trio paulista Quintessência

Variantes de choro e do samba, bossa nova, peças de jazz, música clássica e pop internacional. Estes são alguns dos estilos que o Trio Quintessência apresenta hoje (3), às 20h, no palco do Teatro Jofre Soares, no Sesc/centro, em Maceió. Arranjos vívidos e empolgantes serão transmitidos pelo trio que é formado pelo bandolinista Aleh Ferreira; o violoncelista Júlio Cerezo Ortiz; e o violonista Alessandro Penezzi, que é considerado pelos críticos musicais brasileiros como um dos melhores do país.

Em seu histórico, o trio coleciona prêmios e apresentações importantes dentro e fora do país. Eles estiveram com uma turnê nos Estados Unidos onde participaram do The 25th Aniversary Celebration Concert Series, em Waterplace Park; e do Providence International Mandolin Festival, ambos em Providence, Rhode Island. Durante 23 dias, realizaram mais 15 shows. O trio também realizou shows marcantes em Moscou na conceituadíssima Sala Tchaikovsky onde empolgou o público no espetáculo que encerrou o Festival de Música Latino-Americana. É um verdadeiro presente para o público alagoano prestigiar um espetáculo com nível internacional e a preço popular.

Serviço:
O que? Projeto Quartas Musicais – Trio Quintessência
Quando? Hoje (3 de outubro)
Horário? 20h
Onde? Teatro Jofre Soares – SESC Centro
Quanto? R$ 5,00 (estudante e comerciário) e R$ 10,00 inteiro
Informações: 3326-3133